Pelo NÃO
D. António Vitalino Dantas, Bispo da Diocese de Beja e orador convidado, apresentou as cinco razões que levam a Igreja a defender o “Não”. Começou por dizer que "o ser humano está presente quando é apenas um embrião", que "a liberalização pretendida, até às 10 semanas, não é o caminho a seguir, não é assim que se trava o aborto clandestino" e que se deve sim "apostar no planeamento familiar", que "neste referendo não se trata de despenalização mas sim de uma liberalização deliberada", "que a mulher não pode decidir sobre a vida que carrega no ventre e que esta não é uma questão política mas de direitos fundamentais".
Teresa Chaves, porta-voz em Beja e no Litoral Alentejano, do movimento “Alentejo pelo Não”, convidada também para a sessão, defendeu “uma cultura pela vida” e disse que "a legalização do aborto não é a forma adequada de terminar com o negócio ilícito do aborto".
Pelo SIM
José Gaspar Caetano, médico, defendeu o “Sim” na sessão de esclarecimento e justificou a sua posição baseando-se na profissão que exerce e no facto de ser responsável por consultas de planeamento familiar e dirigiu as suas palavras ao público presente. Referiu ainda que "na qualidade de médico deve ajudar a compreender, que aposta essencialmente na prevenção" e que considera que "este é um debate dos nossos dias que deve ser visto e avaliado pelos homens de hoje e com os recursos que temos à nossa disposição". Acrescentou que "a religião não devia estar envolvida nesta temática", porque "é uma questão que tem a ver com a consciência de cada um". Terminou afirmando que está convicto de que "a vida está na consciência da existência, não me lembro de ter estado no útero da minha mãe".
Odete Santos, deputada, também participou na sessão e explicou que acredita que "o «Sim» é a opção correcta, porque é um problema de saúde pública, porque a Lei actual é ineficaz e a sociedade não acha, na realidade, que esta prática seja um crime". Chamou ainda a atenção para o facto dos portugueses "no próximo dia 11 não irem decidir se a mulher deve ou não abortar, mas sim, dizer se a prática do aborto, até às 10 semanas, pode ser considerada uma conduta aceitável em sociedade e se é ou não «crime»".
D. António Vitalino Dantas, Bispo da Diocese de Beja e orador convidado, apresentou as cinco razões que levam a Igreja a defender o “Não”. Começou por dizer que "o ser humano está presente quando é apenas um embrião", que "a liberalização pretendida, até às 10 semanas, não é o caminho a seguir, não é assim que se trava o aborto clandestino" e que se deve sim "apostar no planeamento familiar", que "neste referendo não se trata de despenalização mas sim de uma liberalização deliberada", "que a mulher não pode decidir sobre a vida que carrega no ventre e que esta não é uma questão política mas de direitos fundamentais".
Teresa Chaves, porta-voz em Beja e no Litoral Alentejano, do movimento “Alentejo pelo Não”, convidada também para a sessão, defendeu “uma cultura pela vida” e disse que "a legalização do aborto não é a forma adequada de terminar com o negócio ilícito do aborto".
Pelo SIM
José Gaspar Caetano, médico, defendeu o “Sim” na sessão de esclarecimento e justificou a sua posição baseando-se na profissão que exerce e no facto de ser responsável por consultas de planeamento familiar e dirigiu as suas palavras ao público presente. Referiu ainda que "na qualidade de médico deve ajudar a compreender, que aposta essencialmente na prevenção" e que considera que "este é um debate dos nossos dias que deve ser visto e avaliado pelos homens de hoje e com os recursos que temos à nossa disposição". Acrescentou que "a religião não devia estar envolvida nesta temática", porque "é uma questão que tem a ver com a consciência de cada um". Terminou afirmando que está convicto de que "a vida está na consciência da existência, não me lembro de ter estado no útero da minha mãe".
Odete Santos, deputada, também participou na sessão e explicou que acredita que "o «Sim» é a opção correcta, porque é um problema de saúde pública, porque a Lei actual é ineficaz e a sociedade não acha, na realidade, que esta prática seja um crime". Chamou ainda a atenção para o facto dos portugueses "no próximo dia 11 não irem decidir se a mulher deve ou não abortar, mas sim, dizer se a prática do aborto, até às 10 semanas, pode ser considerada uma conduta aceitável em sociedade e se é ou não «crime»".
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