A Fundação S. João de Deus, em Lisboa, debate-se com falta de verbas para concretizar o projecto de apoio às vítimas de doenças e da guerra nos países africanos de língua oficial portuguesa. ‘Inocentes de Guerra’ é o nome da iniciativa com a qual se pretende tratar em Portugal os estropiados de Angola. Contudo, o sentimento generalizado dos particulares não prima pelo altruísmo, pelo que a entidade aposta na recolha de fundos através de espectáculos e iniciativas sociais.
“São 80 mil as crianças que em Angola são deficientes por perderem uma perna num acidente com minas terrestres. Com o nosso projecto pretendemos trazer alguns desses meninos ao nosso país para lhes ser aplicada uma prótese”, disse ao CM Paulo Bernardino, presidente da fundação.“O projecto conta com a colaboração do Hospital de S. João de Deus, em Montemor-o-Novo, onde médicos se disponibilizam para realizar cirurgias de uma forma gratuita”, acrescentou. “Mas isso não é suficiente. É necessário dinheiro para pagar as deslocações de avião, a alimentação e o alojamento em Portugal das crianças durante três a seis meses”, acrescentou, reconhecendo que “a resposta por parte dos particulares tem sido diminuta”.“Sabemos que há a crise económica, mas esta, por si só, parece não explicar a falta de dádivas para apoiar aqueles que mais precisam, como os doentes de poliomielite”, acrescentou.A fundação criada em Janeiro tem por objectivo até ao final do ano obter 800 mil euros. “Para concretizarmos essa meta temos estabelecido contacto também com várias empresas e com organismos públicos”, explicou.Em Timor-Leste, país lusófono onde Paulo Bernardino diz haver falta de tudo, está a ser criada uma outra iniciativa – o projecto solidário ‘Formar e Desenvolver’, que está situado na localidade de Laclubar. A ideia é dar formação profissional aos jovens, dinamizar uma policlínica e prestar apoio na recuperação de vítimas de alcoolismo, toxicodependência e prostituição. Mas mais uma vez as limitações orçamentais impedem que a obra cresça ao ritmo pretendido pela Fundação S. João de Deus.Nos Açores e Madeira a fundação ajuda a equipar uma unidade para doentes mentais profundos no Funchal e uma unidade de psicogeriatria em São Miguel.
“São 80 mil as crianças que em Angola são deficientes por perderem uma perna num acidente com minas terrestres. Com o nosso projecto pretendemos trazer alguns desses meninos ao nosso país para lhes ser aplicada uma prótese”, disse ao CM Paulo Bernardino, presidente da fundação.“O projecto conta com a colaboração do Hospital de S. João de Deus, em Montemor-o-Novo, onde médicos se disponibilizam para realizar cirurgias de uma forma gratuita”, acrescentou. “Mas isso não é suficiente. É necessário dinheiro para pagar as deslocações de avião, a alimentação e o alojamento em Portugal das crianças durante três a seis meses”, acrescentou, reconhecendo que “a resposta por parte dos particulares tem sido diminuta”.“Sabemos que há a crise económica, mas esta, por si só, parece não explicar a falta de dádivas para apoiar aqueles que mais precisam, como os doentes de poliomielite”, acrescentou.A fundação criada em Janeiro tem por objectivo até ao final do ano obter 800 mil euros. “Para concretizarmos essa meta temos estabelecido contacto também com várias empresas e com organismos públicos”, explicou.Em Timor-Leste, país lusófono onde Paulo Bernardino diz haver falta de tudo, está a ser criada uma outra iniciativa – o projecto solidário ‘Formar e Desenvolver’, que está situado na localidade de Laclubar. A ideia é dar formação profissional aos jovens, dinamizar uma policlínica e prestar apoio na recuperação de vítimas de alcoolismo, toxicodependência e prostituição. Mas mais uma vez as limitações orçamentais impedem que a obra cresça ao ritmo pretendido pela Fundação S. João de Deus.Nos Açores e Madeira a fundação ajuda a equipar uma unidade para doentes mentais profundos no Funchal e uma unidade de psicogeriatria em São Miguel.
Esta noticia foi publicada pelo Correio da Manhã on line, como "Tema da semana". Achei-a interessante devido ao facto de termos falado no que são Fundações e qual o seu propósito.
Mónica Correia
Aluna n.º 3956
Sem comentários:
Enviar um comentário