"Zélia Santos, 75 anos, espera há nove meses pelas obras que lhe permitam poder viver com dignidade na casa de que é inquilina, há 38 anos, na Rus D. Filipa de Lencastre, em Oeiras. Um incêndio destruiu em Dezembro do ano passado, parte da habitação de cinco assoalhadas, propriedade do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, cabendo ao organismo do Estado reparar o imóvel.
A septuagenária, acompanhada pela filha, Ana, de 42 anos, explicou ao CM que não sabe a quem há-de recorrer para que façam obras, pois o rendimento da família é de 532,20 euros mensais: "Pago sempre a renda [5,47 euros] mas sou obrigada a viver no meio de entulho, a não ter gás e a só existir água numa torneira e luz em duas divisões."
Ana Santos acrescenta que "nem o lixo provocado pelo fogo é possível limpar, pois a indicação recebida foi para deixar tudo como está, a fim de ser investigada a causa do incêndio."
Mãe e filha confirmam que receberam da Segurança Social a opção de viverem temporariamente nos Olivais (Lisboa) ou em Albarraque (Sintra) mas consideram que tal solução não é viável: "A minha mãe tem dificuldades de locomoção, diabetes, um tumor no fígado e sofre do coração e o médico de família é de Oeiras". Por seu lado, Ana lançou-se do segundo andar, tendo perfurado o baço e partido a clavícula.
Contactada pelo CM, fonte da Segurança Social diz compreender a angústia de viver nove meses numa casa destruída pelo fogo. Mas esse "foi o tem+po necessário para apurar que ninguém foi responsável pelo incêndio e, por isso, não poder ter sido accionado o seguro". A mesma fonte garante que até final do mês vão arrancar as obras. "
A septuagenária, acompanhada pela filha, Ana, de 42 anos, explicou ao CM que não sabe a quem há-de recorrer para que façam obras, pois o rendimento da família é de 532,20 euros mensais: "Pago sempre a renda [5,47 euros] mas sou obrigada a viver no meio de entulho, a não ter gás e a só existir água numa torneira e luz em duas divisões."
Ana Santos acrescenta que "nem o lixo provocado pelo fogo é possível limpar, pois a indicação recebida foi para deixar tudo como está, a fim de ser investigada a causa do incêndio."
Mãe e filha confirmam que receberam da Segurança Social a opção de viverem temporariamente nos Olivais (Lisboa) ou em Albarraque (Sintra) mas consideram que tal solução não é viável: "A minha mãe tem dificuldades de locomoção, diabetes, um tumor no fígado e sofre do coração e o médico de família é de Oeiras". Por seu lado, Ana lançou-se do segundo andar, tendo perfurado o baço e partido a clavícula.
Contactada pelo CM, fonte da Segurança Social diz compreender a angústia de viver nove meses numa casa destruída pelo fogo. Mas esse "foi o tem+po necessário para apurar que ninguém foi responsável pelo incêndio e, por isso, não poder ter sido accionado o seguro". A mesma fonte garante que até final do mês vão arrancar as obras. "
in "Correio da Manhã"
10 de Setembro de 2007
Daniela Perdigão
Patricia Mendes
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