- Queixas por maus tratos sobem em 2007 relativamente ao ano anterior.
- APAV recebeu 439 queixas de violência doméstica na Algarve nos primeiros seis anos.
Quase meio milhar de mulheres do Algarve, entre portuguesas e imigrantes, apresentou queixa de violência doméstica, no 1.º semestre deste ano, nos diversos gabinetes que a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) tem na região. Prevê-se que, até final do ano, este número se aproxime do milhar. Um ligeiro aumento em relação a 2006.
Mário José, responsável da APAV no Algarve, garante que o “ número de vítimas de violência doméstica está estabilizado”, tendo-se registado, no primeiro semestre deste ano, 439 processos, “quase todos de mulheres”.
“Continuamos a ser contactados em maioria pelas portuguesas, mas, ultimamente, vão aparecendo muitas imigrantes”, explica o responsável dando conta do caso recente de uma família brasileira que estava em perigo de vida e que foi ajudada.
Maria (nome fictício), professora, residente em Albufeira, foi uma das 851 mulheres que, em 2006, recorreram à APAV, Casada com um toxicodependente, diz que viveu, com os dois filhos menores do casal, anos de valência física e psicológica. Segundo conta, o marido, desempregado, começou por vender tudo o que em casa tinha valor, bens comprado com o ordenado de Maria. Depois disso, recorreu aos maus tratos físicos. Exigindo-lhe dinheiro para comprar droga.
Maria queixou-se primeiro aos pais, que também acabaram por ser ameaçados de morte e, depois, em conjunto, resolveram pedir ajuda à APAV.
O homem acabou por ser expulso de casa e ficou impedido de contactar com a mulher e filhos. Um caso de sucesso, segundo refere o responsável da APAV, destacando que nem sequer foi preciso recorrer a uma casa de acolhimento que escasseiam na região.
Texto de, Teixeira Marques.
Correio da Manhã, terça-feira, 30 de Outubro de 2007.
Trabalho realizado por:
Filomena Camacho, aluna nº3867
Manuela Warden, aluna nº3868
- APAV recebeu 439 queixas de violência doméstica na Algarve nos primeiros seis anos.
Quase meio milhar de mulheres do Algarve, entre portuguesas e imigrantes, apresentou queixa de violência doméstica, no 1.º semestre deste ano, nos diversos gabinetes que a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) tem na região. Prevê-se que, até final do ano, este número se aproxime do milhar. Um ligeiro aumento em relação a 2006.
Mário José, responsável da APAV no Algarve, garante que o “ número de vítimas de violência doméstica está estabilizado”, tendo-se registado, no primeiro semestre deste ano, 439 processos, “quase todos de mulheres”.
“Continuamos a ser contactados em maioria pelas portuguesas, mas, ultimamente, vão aparecendo muitas imigrantes”, explica o responsável dando conta do caso recente de uma família brasileira que estava em perigo de vida e que foi ajudada.
Maria (nome fictício), professora, residente em Albufeira, foi uma das 851 mulheres que, em 2006, recorreram à APAV, Casada com um toxicodependente, diz que viveu, com os dois filhos menores do casal, anos de valência física e psicológica. Segundo conta, o marido, desempregado, começou por vender tudo o que em casa tinha valor, bens comprado com o ordenado de Maria. Depois disso, recorreu aos maus tratos físicos. Exigindo-lhe dinheiro para comprar droga.
Maria queixou-se primeiro aos pais, que também acabaram por ser ameaçados de morte e, depois, em conjunto, resolveram pedir ajuda à APAV.
O homem acabou por ser expulso de casa e ficou impedido de contactar com a mulher e filhos. Um caso de sucesso, segundo refere o responsável da APAV, destacando que nem sequer foi preciso recorrer a uma casa de acolhimento que escasseiam na região.
Texto de, Teixeira Marques.
Correio da Manhã, terça-feira, 30 de Outubro de 2007.
Trabalho realizado por:
Filomena Camacho, aluna nº3867
Manuela Warden, aluna nº3868
Sem comentários:
Enviar um comentário